Secom encerra coletiva após pergunta sobre Bolsonaro

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Foto: Bruno Góes

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) encerrou uma entrevista, nesta segunda-feira, no momento em que uma pergunta sobre o presidente Jair Bolsonaro estava sendo feita ao ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. O motivo alegado foi a duração da entrevista. Entretanto, não havia sido divulgado anteriormente um período máximo de duração. Além disso, foram permitidas menos perguntas do que havia sido anunciado anteriormente pela própria Secom.

A entrevista coletiva, realizada no Palácio do Planalto, reunia cinco ministros: Mandetta, Walter Braga Netto (Casa Civil), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e André Luiz Mendonça (Advocacia-Geral da União). Também participou o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, tenente-brigadeiro do ar Raul Botelho.

Inicialmente a Secom anunciou, por mensagem, que cinco perguntas seriam feitas. Depois, no momento do início da coletiva, Braga Netto afirmou que seriam oito perguntas.

Após Mandetta responder a quarta pergunta, o mesmo repórter tentou fazer outro questionamento, sobre o fato de Bolsonaro ter feito um passeio pelo Distrito Federal no domingo, contrariando as orientações de distanciamento social do próprio Mandetta.

— O presidente saiu ontem, às ruas, fazer as visitas, pode? — perguntou.

No momento em que o repórter fazia a pergunta, Braga Netto fez uma sinalização para que a coletiva fosse encerrada, sendo atendido.

— Em função do adiantado da hora, a presente coletiva está encerrada. Os ministros se retirarão do recinto. O ministro Mandetta e a equipe técnica do Ministério da Saúde farão uma breve apresentação de dados técnicos da pasta. Não haverão perguntas após a apresentação do Ministério da Saúde — anunciou uma assessora da Secom.

O Globo