Suspeitas de coronavírus sobem 40% em 24h

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Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O número de casos suspeitos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) no Brasil subiu 40% nas últimas 24h, chegando a 930 nesta segunda-feira, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde às 16h10min de hoje.

Os casos confirmados, no entanto, não foram modificados: 25, distribuídos por cinco estados, mais o Distrito Federal.

O secretário de Vigilância em Saúde do MS, Wanderson de Oliveira, afirmou, no entanto, que há mais casos positivos cujas notificações dos estados não chegaram até o meio-dia, horário em que o ministério fecha o balanço diário. Eles serão incluídas na atualização de terça-feira (10).

O estado de São Paulo continuava liderando os diagnósticos positivos (16) e também os casos suspeitos (322).

Em seguida vêm o Rio de Janeiro, com três confirmados e 122 suspeitos; Bahia, com dois confirmados, sendo o segundo de transmissão local, e 46 suspeitos; Alagoas, Espírito Santo e Distrito Federal com um caso confirmado cada um — e, respectivamente, 6, um e 41 casos em investigação.

Dos 25 casos confirmados, quatro foram hospitalizados — o ministério não esclareceu quantas ainda estão. Ao todo, são 15 mulheres e dez homens. Do total, três têm hipertensão, um tem diabetes e um tem doença pulmonar. A pessoa mais nova com o novo coronavírus tem 13 anos e a mais velha, 69.

Segundo o Ministério da Saúde, os mais de 105 mil casos confirmados em todo o mundo são apenas a “ponta do iceberg”.

De acordo com a pasta, não é possível afirmar, mas a quantidade de total de casos, incluindo os não registados, deve ser igual a dez vezes esse número, passando portanto de 1 milhão.

O Ministério da Saúde também anunciou o cronograma da campanha de vacinação da gripe, que não protege contra o novo coronavírus.

A partir de 23 de março, serão imunizadas pessoas com 60 anos ou mais, além de profissionais de saúde.

Em 16 de abril, será a vez de professores e profissionais de segurança e salvamento.

A partir de 9 de maio, a campanha vai ter como alvo crianças de seis meses a cinco anos, doentes crônicos, quem tem 55 anos ou mais, grávidas, mães no pós parto, população indígena e portadores de condições especiais.

Até o fim da tarde do último domingo, o país tinha 25 casos confirmados e 663 suspeitos, além de 632 descartados —estes últimos passaram a 685 nesta segunda.

O Globo