Após agressão de Weintraub, China comprará soja dos EUA

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Foto: Ivan Bueno/Appa

A agência de notícias chinesa Xinhua, em levantamento que envolveu 13 correspondentes na América Latina, ressalta que o total de casos de coronavírus na região está em 30 mil, sendo mais de um terço no Brasil, muito à frente de Chile e Equador —que por sua vez se apartaram dos demais.

O tabloide Huanqiu/Global Times ironizou em título que, em meio à escalada dos números, “Presidente brasileiro convoca jejum para se livrar do pecado”. Mas o tom sobre o país na cobertura chinesa é, de modo geral, sombrio.

Na rede CCTV, “Três epidemias estão para acontecer ao mesmo tempo no Brasil”, acrescentando dengue e gripe. E o diário Xin Jing Bao, de Pequim, entrevista uma chinesa em São Paulo que conta como o país foi “lento” ao reagir e até agora, por exemplo, “poucos usam máscaras”.

O mesmo Xin Jing Bao cobriu no sábado (4) a coletiva sobre “segurança e suprimento alimentar” de um diretor do ministério chinês da agricultura, convocada porque “muitas pessoas se preocupam que a soja importada do Brasil venha a ser afetada”.

Wei Baigang afirmou que “as importações do Brasil não foram afetadas em março, e as importações dos EUA devem crescer”, agora que “a primeira fase do acordo comercial sino-americano foi implementada”.

Os fazendeiros dos EUA começam a plantar em abril e “a expectativa é que cresça a área de cultivo”.

A Xinhua informa que o manual chinês para prevenção acaba de ganhar as primeiras edições em português, no Brasil (imagem acima), e em espanhol, no Chile, dois parceiros comerciais de Pequim e os dois mais atingidos pela pandemia. É patrocinado pela Fundação Jack Ma e pelo Alibaba.

Folha