Economistas pregam socorro do governo federal a prefeituras

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José Roberto Afonso lembra que na última semana de março, os pagamentos através da maior das maquininhas do País, caíram pela metade em relação ao início de fevereiro. “Mesma conta, só para serviços, acumula queda de exatos 80,4%.”

Para o economista, isso é muito grave para as Prefeituras das grandes cidades brasileiras, justamente onde estão os hospitais com doentes do coronavírus, porque elas dependem muito do ISS, um imposto sobre serviços — 30% da receita corrente da prefeitura de São Paulo, e 26% do Rio:

“Precisa ser paga uma espécie de seguro-desemprego para as grandes Prefeituras cobrirem a base perdida do ISS, por alguns meses, sob risco de colapso da saúde, e de outros serviços básicos locais, como coleta de lixo, ensino, merenda escolar, guarda municipal.”