MPF aumenta cerco a vídeo genocida de Bolsonaro

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Foto: Reprodução

Lucas Furtado, subprocurador do MPF junto ao TCU, protocolou uma ação no Tribunal para que seja investigada a possível participação de agentes públicos na criação da peça publicitária “O Brasil não pode parar”. O pedido foi feito após a empresa iComunicação, que chegou a ser apontada como a responsável pela produção, ter negado ser a autora do vídeo.

Furtado também pede que a Casa Civil e a Secom sejam proibidas, através de medida cautelar, de participar da “criação, produção, divulgação e difusão, por qualquer meio, de campanhas assemelhadas à campanha “O Brasil Não Pode Parar”, que divirjam das orientações da OMS e dos especialistas internacionais, que preconizam o isolamento horizontal como o mais adequado ao enfrentamento da pandemia de COVID-19”.

O vídeo em questão, que estimulava a adoção do isolamento vertical e tinha o logo oficial do governo, não chegou a ser veiculado oficialmente. No entanto, foi difundido pelas redes sociais por apoiadores de Jair Bolsonaro e até por seus filhos. A Secom compartilhou uma imagem do vídeo no Twitter e no Instagram, mas depois a deletou.

O Globo