Setor funerário critica Bolsonaro

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Foto: Getty Images

A Associação de Funerárias no Brasil (Abredif) tem reclamado da falta de auxílio de instâncias governamentais para o setor.

Segundo o presidente da entidade, Lourival Panhozzi, o setor tem ficado ausente de discussões públicas ao longo da pandemia de coronavírus e tem sido pouco ouvido pelas autoridades.

“O governo até agora anunciou algumas medidas ao segmento, mas foi só isto. Esqueceu que apenas linhas escritas não resolvem a dimensão dos problemas que o setor poderá enfrentar e até mesmo causar, se não for ouvido nas suas necessidades básicas”, reclamou Panhozzi.

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Ele lembra que a associação enviou na semana passada um ofício ao Ministério da Saúde pedindo que a pasta ajudasse a obter equipamentos de proteção a funcionários do setor, como macacões, luvas, óculos, aventais e toucas.

Até agora, a associação não obteve resposta.

“Precisamos ser vistos, não por mérito, mas por sermos vitais, como atividade ‘chave’ na solução do efeito. Antes de nos impor normas desconectadas da nossa realidade, nos ouçam. Nos deem uma pouco de atenção, senhores governantes. Queremos fazer isso com segurança e sem causar um mal maior às famílias”, afirma o presidente da Abredif.

A coluna entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas não obteve resposta até o momento.

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