Coreia fecha economia após abrir prematuramente

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Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

A Coreia do Sul determinou nesta sexta-feira, 29, restrição ao número de alunos que podem frequentar as escolas de Seul e seus arredores, com o objetivo de reduzir os novos focos de contágio de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Museus, parques e galerias de arte voltaram a fechar nesta sexta-feira e devem permanecer assim por duas semanas. O governo fez um apelo para que as empresas adotem medidas de flexibilização do trabalho.

Jardins de infância e escolas do ensino básico, fundamental e médio da zona metropolitana de Seul, onde se concentra metade da população do país, poderão receber apenas um aluno a cada três e os demais terão que seguir com o ensino à distância.

No fim de fevereiro, a Coreia do Sul era o segundo país no mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas da China. Mas o governo conseguiu controlar a situação com uma campanha de testes em larga escala e o rastreamento das pessoas contaminadas.

As restrições foram suspensas no início de maio, e o país começava a recuperar a normalidade. Mas esta semana, com o surgimento de novos focos da doença na capital e seus arredores, as autoridades recuaram e anunciaram novas restrições.

O país registrou na quinta-feira 28 novos 79 casos de contágio, o maior número em quase dois meses. Nesta sexta-feira foram anunciados mais 58 contágios. O foco do novo surto é um armazém no oeste da capital.

Ao todo, foram diagnosticados 11.402 casos de Covid-19 no país e 269 mortes, segundo levantamento em tempo real da Johns Hopkins University. No mundo, são 5.844.499 pessoas infectadas e 361.119 óbitos.

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