Moro acusa Bolsonaro de mentir sobre vídeo

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Foto: Adriano Machado/Reuters

Os advogados do ex-ministro da Justiça Sergio Moro apresentaram uma petição ao Supremo Tribunal Federal em que rebatem o argumento apresentado pela Advocacia-Geral da União (AGU) de que a o vídeo da reunião não poderia ser divulgado na íntegra por conter assuntos sensíveis.

De acordo com a defesa de Moro, a gravação não contem “segredos de Estado”. O ministro Celso de Mello decidirá sobre o tema.

“Eventuais colocações constrangedoras do Exmo. Presidente da República, passíveis de constatação durante esta reunião, sobre estes ou outros assuntos ali tratados, não são motivos aptos a impedir o atendimento da determinação de Vossa Excelência, pois não se revelam “segredo de estado” (como referido pela AGU, que estejam ligados, por exemplo, às Relações Exteriores), estes sim, uma vez detectados no exame a ser realizado por Vossa Excelência sobre os tais registros audiovisuais, passíveis de proteção através de sigilo parcial”, diz o documento.

Na petição, os advogados solicitam que o ministro mantenha a decisão que determinou o fornecimento da cópia integral do material.

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