Moro agora se indigna com movimento que integrou

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Foto: Reprodução

Circula nas redes sociais uma carta atribuída ao ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto que diz que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro foi infiltrado no governo federal por opositores do presidente Jair Bolsonaro para destruir sua gestão. É #FAKE.

A autoria foi negada tanto pelo perfil pessoal do jurista no Twitter quanto pelo seu escritório de advocacia. A publicação foi disseminada uma semana depois de Moro deixar o governo. “Pela primeira vez, ocupo este espaço apenas para avisar que não sou o autor da carta que tem circulado na rede com a aposição do meu nome. Carta de explícito apoio a uma corrente ideológica e rejeição de outra, sob viés sectário”, diz Ayres Britto em seu perfil no Twitter, no qual se dedica a compartilhar pensamentos e impressões sobre a vida cotidiana, sem se ater a fatos da política nacional.

 

O texto falsamente atribuído a ele é longo e diz, em sua abertura: “Lembro de Bolsonaro arrastando multidões pelo Brasil (…) Era claro que aquele ex-militar ia dar trabalho”. Depois, a carta afirma que Moro é “alinhado com o progressismo” e foi usado numa conspiração contra Bolsonaro.

O escritório Aryres Britto Consultoria Jurídica e Advocacia – aberto em 2013, após a aposentadoria dele do STF – também nega que a autoria seja do jurista. Em comunicado, afirma que “o professor Carlos Ayres Britto nunca escreveu uma letra do texto que está circulando”. “Pedimos que, ao identificarem o respectivo texto, o denunciem como falso.”

 

G1