Os caminhos para livrar o país de Bolsonaro

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Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enfrenta, pouco mais de 500 dias após tomar posse, a pior crise de seu governo, alimentada por acusações de que teria tentado interferir em investigações tocadas pela Polícia Federal. A acusação, feita pelo ex-ministro Sergio Moro (Justiça), levou à abertura de uma investigação que pode culminar com o afastamento do chefe do Executivo.

Em paralelo, mais de 30 pedidos de impeachment já foram protocolados na Câmara dos Deputados. A lista de motivações inclui, além do inquérito, a participação de Bolsonaro em seguidas manifestações antidemocráticas e sua atuação diante da pandemia do novo coronavírus.

Um terceiro caminho, que envolve o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), também pode dar na saída do presidente.

Ao menos cinco ações questionam, na corte, a chapa Bolsonaro-Mourão por supostos crimes cometidos durante o pleito de 2018. Caberá ao próximo presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso, que toma posse nesta segunda-feira (25), levá-las a julgamento.

 

Folha