Quase 40% da população ficou sem renda alguma

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Foto: Reprodução

Três em cada quatro consumidores vão manter o nível reduzido de consumo no pós-pandemia do coronavírus, de acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A perda total ou em parte da renda mensal já atingiu 40% dos brasileiros e 77% dos que estão no mercado de trabalho tem medo de perder o emprego.

Esses índices mostram como poderá ser difícil a retomada da economia. Outro dado aponta que quatro em cada dez pessoas acima de 16 anos perderam poder de compra.

Cerca de 77% dos pesquisados reduziram os gastos no período de isolamento social na maioria dos estados brasileiros, e apenas 23% não diminuíram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior à chegada do coronavírus.

Mesmo com as perdas econômicas, os elementos coletados revelaram que 86% da população brasileira segue favorável ao isolamento social e 93% mudou sua rotina. No cenário de retomada, apenas 30% dos entrevistados falam em voltar a um cotidiano igual ao que tinham antes.

Sobre o retorno ao trabalho após o fim do distanciamento, 43% dos trabalhadores formais e informais afirmam sentir-se seguros.

Quase todos os entrevistados, 96% consideram importante que as empresas adotem medidas de segurança, como a distribuição de máscaras e a adoção de uma distância mínima entre os colaboradores. Para 82%, essas medidas serão eficientes para proteger os empregados.

Um dado preocupante apontado pela pesquisa é o endividamento, que atinge mais da metade da população do país 53%. O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias, período que coincide com o início das restrições de circulação.

Entre aqueles quem tem dívidas, 40% dizem que já estão com algum pagamento em atraso, sendo que 57% passaram a atrasar suas parcelas exatamente nos últimos 40 dias.

O que é quase unanimidade é que de maneira geral, nove em cada dez cidadãos consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira.

Jovem Pan