Blogueiro bolsonarista acusa “alguém do STF” por facada em Bolsonaro

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Foto: Reprodução

Em uma live do Canal Terça Livre nesta segunda-feira (22/6), o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos — que é investigado no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal (STF) — aventou a possibilidade de algum integrante da Suprema Corte ter relação com o atentado a faca sofrido pelo então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, em Juiz de Fora (MG).

Na transmissão, Allan também contou ter ouvido comentários na cidade mineira de que “um homem tentou entrar no hospital onde estava Bolsonaro internado, armado, provavelmente para terminar o que foi feito com a facada”. Ele ressaltou, contudo, que seria preciso confirmar com a Polícia Militar mineira.

“(O homem) foi preso pela Polícia Militar, preciso averiguar isso daí, foi o pessoal de Juiz de Fora que comentou isso comigo, não queremos ficar aqui divulgando boatos, mas se isso ocorreu, o que que falta? Por que tanto mistério envolto nesse caso do Adélio Bispo? Será que tem tanto peixe grande assim lá no meio? Será que esse peixe grande seria alguém do STF? Alguém ligado a partidos políticos? Nós não sabemos. Estamos às cegas”, disse Allan.

O blogueiro ainda comentou sobre a possibilidade de o advogado de Adélio Bispo, Zanone Manuel de Oliveira, ter o celular periciado pela Polícia Federal. A decisão está a cargo do ministro Luiz Fux, do STF. “Lembrando que Alexandre de Moraes pediu que a Polícia Federal viesse na minha casa e recolhesse meu celular, os meus computadores, da empresa e pessoal. Para isso pode autorizar. E agora do advogado de Adélio Bispo? Será que pode? Será que vai? Tá na mão de Fux”, disse.

Em maio, uma segunda investigação da Polícia Federal a respeito da facada concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, responsável pelo ataque, agiu por conta própria e não recebeu ordens de nenhum mandante para cometer o atentado.

O delegado à frente do inquérito, Rodrigo Morais, apresentou as conclusões à Justiça Federal em Juiz de Fora. Segundo ele, “ainda que a maioria das pessoas acreditem na existência de suporte logístico ao perpetrador do ato delitivo ou no envolvimento de grupos criminosos especializados, até o presente momento nada de concreto pode ser concluído a partir desta hipótese criminal”.

Correio Braziliense