Bolsonaro fará pouco da nuvem de gafanhotos?

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Foto: Reprodução

Uma nuvem de gafanhotos destruiu plantações de milho e mandioca na Argentina na segunda-feira 23 e existe o risco de que ela chegue ao Brasil. De acordo com o Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, a nuvem de 40 milhões de insetos pode ter surgido no Paraguai e percorrido mais de 1.000 quilômetros. A praga entrou no país durante o fim de semana pela província de Formosa. Segundo o órgão, a nuvem tem ao menos um quilômetro quadrado e destrói o pasto “equivalente ao que 2.000 vacas podem consumir em um dia”.

O governo brasileiro diz estar monitorando a situação uma vez que os insetos voam em áreas próximas da fronteira. O Ministério da Agricultura emitiu alertas aos estados “para que sejam tomadas as medidas cabíveis de monitoramento e orientação aos agricultores da região, em especial no estado do Rio Grande do Sul, para a adoção eventual de medidas de controle da praga caso esta nuvem ingresse em território brasileiro”. A pasta frisa, no entanto, que especialistas argentinos acreditam que a possibilidade maior é de que os insetos sigam para o Uruguai.

A nuvem de gafanhotos não “afeta a saúde de pessoas ou animais, pois se alimenta apenas de material vegetal e não é vetor de nenhum tipo de doença”, afirmou o Senasa. As autoridades argentinas informaram que estão avaliando o dano às plantações de milho e mandioca do país. Vídeos publicados nas redes sociais pelo órgão e por moradores da região atacada mostram parte da nuvem e dos estragos deixados pelos insetos em plantações.

 

 

 

Atualmente, a nuvem de gafanhotos se encontra em Corrientes, e seguirá para a província de Entre Rios. No entanto, ainda há a possibilidade dos insetos entrarem no Brasil.

Pelo Twitter, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, falou sobre o caso. “O Ministério da Agricultura tomou conhecimento dessa nuvem de gafanhoto que está agora sobre o território argentino e que tem possibilidade de chegar ao território brasileiro. Montamos já um plano de monitoramento para acompanhar o deslocamento desses gafanhotos”, afirmou. “A gente espera que não chegue ao Brasil, mas todas as ações que podem ser tomadas já tem um grupo de acompanhamento e as ações que podem ser implementadas caso isso aconteça.”

A pasta afirmou que o surgimento da praga pode estar relacionado “a uma conjunção de fatores climáticos, como temperatura, índice pluviométrico e dinâmica dos ventos”.

 

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