Bolsonaros estão procurando novo advogado

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Foto: Reprodução

Está em curso no Planalto uma articulação para escolher um nome estrelado da advocacia, com reputação reconhecida e trânsito no STF, para assumir a defesa do clã Bolsonaro em diferentes frentes.

A leitura do núcleo duro de Bolsonaro no palácio é de que a prisão de Fabrício Queiroz na casa de Frederick Wassef — o advogado do presidente, de Flávio e de Carlos Bolsonaro em diferentes frentes judiciais — inviabilizou a permanência dele como representante da primeira família.

Não é que os aliados do presidente suspeitem de irregularidades envolvendo Wassef. A constatação é mais simples e, portanto, mais contundente. “Não é possível manter na defesa jurídica do presidente e de seus filhos um advogado que mente”, diz um auxiliar de Bolsonaro.

Wassef, como ficou amplamente provado nesta semana, mentiu em diferentes momentos sobre o paradeiro de Queiroz. Perdeu, na visão do Planalto, a credibilidade para defender Bolsonaro e seus filhos. “Ele pode até falar a verdade sobre outras questões, mas quem vai acreditar num argumento do Fred agora?”, questiona outro auxiliar de Bolsonaro.

Outro nome que se destaca na defesa dos interesses jurídicos de Bolsonaro, a advogada Karina Kufa teria perdido espaço depois de ter divulgado uma nota em que falava sobre a defesa do presidente. A disputa com Wassef teria inviabilizado sua atuação.

Desde a noite de quinta, auxiliares diretos de Bolsonaro atuam para identificar um advogado que tope a missão de defender a primeira família e que possua o currículo procurado para o posto. Em tempo, Bolsonaro não pretende se distanciar de Wassef.

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