Doria cumprimenta polícia de SP por prender Queiroz

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Foto: Divulgação/Palácio dos Bandeirantes

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), comemorou o sucesso da operação comandada pela Polícia Civil do Estado na manhã desta quinta, 18, quando foi preso Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro investigado pelo Ministério Pùblico do Rio. Ao saber da detenção, o tucano – que atualmente faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro e é apontado como um provável adversário dele na campanha de 2022 – ligou para seu secretario de Segurança Pública, o general João Camilo Pires de Campos, para dar os parabéns à pasta e pediu que o elogio fosse repassado à equipe que comandou a ação.

O mandado de prisão de Queiroz cita o artigo 312 do Código Penal, que diz que a prisão preventiva pode ser “decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado”.

A operação foi comandada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) em parceria com o Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do (GAECO/MPSP).

Além de Queiroz, outras pessoas são alvos de mandados de prisão e medidas cautelares no âmbito da Operação Anjo, como a mulher do assessor, Márcia Oliveira de Aguiar, que teve a ordem de prisão também decretada e é considerada foragida. Contra outros suspeitos de participação no esquema, o MPRJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.

Estadão