Para Maia, “horror da ditadura” não volta

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Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou no último domingo em suas redes sociais que a discussão sobre democracia e ditadura “já deveria estar enterrada” no Brasil.

No Twitter, ele escreveu em referência à pesquisa do Datafolha que indica apoio de 75% da população à democracia como a melhor forma de governo sempre e assegurou que “o horror da ditadura não retornará tão cedo por aqui”.

Maia se disse “feliz e triste ao mesmo tempo” com o resultado da pesquisa. “Triste por ter que, em pleno século XXI, me preocupar com uma discussão que já deveria estar enterrada. Nasci no Chile em 1970, filho de um brasileiro perseguido pela ditadura e uma chilena; saímos de lá no ano seguinte com a chegada de [Augusto] Pinochet ao poder”, tuitou.

Na realidade, o golpe militar liderado por Pinochet, que culminou no suicídio do então presidente Salvador Allende, foi em 1973 — não em 1971. “Meus pais conheceram a dor da separação forçada e o abuso da força da ditadura. Por mais que uma minoria ainda tente ressuscitar o terror, o horror da ditadura não retornará tão cedo por aqui”, afirmou.

“Dia feliz para os que prezam os direitos humanos, as minorias, o respeito e a diversidade (lembrando que hoje é o dia internacional do orgulho LGBT); dia triste para os saudosistas do autoritarismo”, concluiu Maia.

Triste por ter que, em pleno século XXI, me preocupar com uma discussão que já deveria estar enterrada. Nasci no Chile em 1970, filho de um brasileiro perseguido pela ditadura e uma chilena; saímos de lá no ano seguinte com a chegada de Pinochet ao poder.

— June 28, 2020
Dia feliz para os que prezam os direitos humanos, as minorias, o respeito e a diversidade (lembrando que hoje é o dia internacional do orgulho LGBT); dia triste para os saudosistas do autoritarismo.

— June 28, 2020

Valor Econômico