População atira objetos na PM do alto dos prédios em SP

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Foto: Reprodução

Terminou em confronto o ato contra o presidente Jair Bolsonaro que aconteceu ao longo do dia no bairro de Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. O confronto aconteceu na Rua dos Pinheiros, após PMs impedirem a passagem de manifestantes que seguiam rumo à Avenida Paulista. Moradores de prédios do entorno iniciaram um forte panelaço, além de atirar objetos nos PMs.

O ato antirracista e contra Bolsonaro aconteceu de maneira pacífica durante a tarde no Largo da Batata, conhecido ponto de protestos da capital paulista. E reuniu representantes do movimento negro, membros de torcidas organizadas do Palmeiras, do Corinthians e do São Paulo, assim como pessoas contrárias ao governo de Jair Bolsonaro.

Esse protesto terminou por volta das 16 horas. Em seguida, uma parcela dos protestantes decidiu caminhar pela Rua dos Pinheiros para chegar à região da Avenida Paulista. Após percorrerem 1 quilômetro, os manifestantes encontraram uma barreira formada por PMs do Grupo Tático e do Batalhão de Choque, que impediram o percurso com bombas de efeito moral. Os manifestantes, então, se dispersaram.

 

A PM afirmou que o bloqueio foi necessário para evitar confrontos na Avenida Paulista, já que lá se reuniam manifestantes pró-Bolsonaro, e que cumpria decisão do Poder Judiciário. Na noite de sexta-feira, a Justiça de São Paulo proibiu que grupos anti e pró-Bolsonaro se reunissem para manifestações no mesmo local e horário. Os dois protestos estavam marcados para acontecer na Avenida Paulista. Com a decisão, o ato contra o governo foi deslocado para o Largo da Batata, na região Oeste da capital.

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