Wasseff desmentiu Bolsonaro em maio

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Foto: Bruno Santos-23.jul.2019/ Folhapress

Em 15 de maio, quando o Painel mostrou que Frederick Wassef foi citado no relatório da segunda investigação da facada entre aqueles que espalharam conspirações ao longo do inquérito, o advogado ficou irritado e fez questão de mandar uma nota para se defender. Disse que defende Jair Bolsonaro desde 2014.

“Quero deixar claro que sou advogado do presidente, sim, como sou advogado do Flávio Bolsonaro, seu filho, também. E atuei em todos os casos no passado, inclusive no caso Maria do Rosário”, declarou.

Afirmou ainda que o presidente assinou procurações que o designam para o caso em setembro do ano passado, mas que ele preferiu não usá-las.

“Não juntei a procuração porque eu sei o perigo que envolvia isso e não havia necessidade. Eu não queria naquele momento aparecer porque não havia necessidade, como eu continuo até hoje. É uma questão de segurança. A gente vive num país em que se manda matar e às vezes membros da polícia são cooptamos. Se mandaram assassinar o presidente, imagina um advogado da linha de frente”, completou.

Na tentativa de afastar relação com o caso Queiroz, a advogada Karina Kufa, que atua em causas do chefe do Executivo, disse quinta (18) que Wassef não presta qualquer serviço advocatício em nenhuma ação em que seja parte Bolsonaro.

Folha