Benesse a mulher de Queiroz alivia Bolsonaros

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Foto: Reprodução

A decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro João Otávio de Noronha, de conceder a prisão domiciliar para Fabrício Queiroz e para a mulher dele, Márcia Aguiar, foi recebida com alívio pelo grupo político mais próximo da família Bolsonaro. O principal fator de comemoração foi o fato de a decisão ter beneficiado também a mulher de Queiroz, que estava foragida.

Nestas três semanas, o ex-assessor do então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) manteve a blindagem ao antigo chefe nos depoimentos prestados depois da prisão. Mas Márcia era vista como um fator de desestabilização do próprio Queiroz, já que muitos apontavam a família como o ponto fraco do ex-assessor.

De forma reservada, ministros de tribunais superiores viram com surpresa a decisão de conceder um benefício – como a prisão domiciliar – para alguém que estava foragida, como era o caso de Márcia Aguiar.

Nas investigações, ela aparece com um papel fundamental não só para manter Queiroz escondido, mas também para estabelecer contato com a família do capitão Adriano Nóbrega, apontado como miliciano, e morto numa ação da polícia na Bahia no início do ano.

G1