Diamantes e barras de ouro de Cabral serão leiloados

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Foto: Reprodução

A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas, órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, vai leiloar nesta quarta, 29, 15 diamantes e 5 lingotes de ouro de 4,5 quilos que pertenciam ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral. As joias e barras de ouro 24 quilates são avaliados em mais de R$ 3,8 milhões e foram confiscados no âmbito de investigações contra o ex-governador fluminense, hoje condenado a mais de 280 anos de prisão.

Os valores dos bens a serem arrematados vão de R$ 52 a 246 milhões, relativos a diamantes de 2 quilates e 4 quilates, respectivamente. Somados, os lances iniciais dos 20 lotes ativos chegam a pouco mais de R$ 3 milhões.

Conduzido pelo de Paula Leilões, o pregão será finalizado às 14h30 desta quarta. Caso os ativos disponíveis não sejam todos arrematados, um segundo leilão será realizado no dia 20 de agosto.

Segundo o MJSP, do total arrecadado com a venda dos bens, 40% do valor é destinado para estruturar e equipar as forças policiais responsáveis pela apreensão.

O outro montante é destinado ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) que dispõe hoje de R$ 92 milhões para financiar, entre outros, projetos e ações de prevenção e de combate ao tráfico de ilícitos.

O leilão das joias e barras de ouro de Cabral é apenas um dos que a Senad realiza em julho. Além dele, foram planejados outros seis pregões virtuais em diferentes Estados: Acre, Ceará, Pernambuco, Paraíba, Piauí e São Paulo.

De acordo com o secretário Nacional de Políticas Sobre Drogas, Luiz Beggiora, foram realizados 44 leilões em 2020 – levando em consideração os pregões deste mês. A meta do órgão do MJSP é realizar 100 leilões, arrecadando cerca de R$ 200 milhões.

Cabral está preso desde novembro de 2016 no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, quando foi detido pela Polícia Federal na Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato no Rio. O ex-governador é réu em mais de 30 ações penais e já foi condenado 13 vezes. A soma das penas contra ele já chegam a 282 anos de prisão.

Estadão