Enquanto mortes caem no mundo, contágio aumenta

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Foto: Sandra Sanders / Reuters

A Organização Mundial da Saúde registrou, neste domingo (12), o recorde de casos de coronavírus em 24 horas em todo o mundo.

Foram contabilizados 230.370 casos nas últimas 24 horas e 5.285 novas mortes. Até então, o recorde de casos novos havia sido registrado em 10 de julho, com 228.102 casos em um único dia.

No total, há 12.552.765 casos e 561.617 mortes por Covid-19, segundo a OMS. Cerca de metade das duas cifras estão concentradas nas Américas, com 6,5 milhões de casos e 283 mil mortes.

Alguns lugares estão registrando recordes atrás de recordes. Um exemplo é o estado da Flórida. O aumento diário de casos na região já ultrapassou a contagem diária mais alta de qualquer país europeu durante o ápice da pandemia lá. Também quebrou o recorde do Estado de Nova York de 12.847 novos casos em 10 de abril, quando era o epicentro do surto nos EUA.

Na sexta (10) foi a vez da Colômbia registrar recorde de mortes e casos diários de Covid-19: o número total de casos de Covid-19 no país atingiu 140.776 e 4.925 mortes, de acordo com dados de saúde.

O Brasil ultrapassou as 72 mil mortes causadas pelo novo coronavírus neste domingo. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, nas últimas 24 horas, 631 pessoas foram vítimas fatais da Covid-19, enquanto 24.831 tiveram o registro da infecção. No total, o Brasil já registra 1.864.681 pessoas infectadas e 72.100 mortes desde o início da pandemia.

O número de recuperados chegou a 1.123.204, enquanto o sistema de saúde acompanha outros 669.377 casos.

São Paulo continua sendo o estado com o maior número de casos em todo o Brasil. Nas últimas 24 horas, foram registrados 5.107 casos e 146 óbitos. Os números estão abaixo dos registrados durante a semana e isso acontece por causa do atraso na notificação e registro em finais de semana.

No total, o estado paulista tem 371.997 casos confirmados e o total de mortes chega a 17.848.

O Ceará tem 136.785 casos confirmados com 6.868 mortos, enquanto o Rio de Janeiro registra um total de 129.684 infecções e 11.415 mortos.

Acordo do Ministério da Saúde com a Universidade de Oxford e o laboratório britânico-sueco AstraZeneca incluiu o Brasil no maior e mais avançado programa de desenvolvimento de vacina contra a Covid-19.

A fabricação ficará a cargo da Fiocruz, que expandirá suas instalações para produzir até 40 milhões de doses por ano.

Lourival Sant’Anna conversou na semana passada com Maria Augusta Bernardini, diretora-médica do AstraZeneca no Brasil, e Marco Krieger, vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz. Ouça abaixo no podcast Fato x Ficção.

CNN Brasil