EUA têm 142 mil mortos por covid19

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Foto: Charlie Neibergall/AP

O número de mortes relacionadas à covid-19 chegou a 142 mil nos Estados Unidos nesta quarta-feira, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins, com hospitais de áreas com alta de casos cada vez mais pressionados com a crescente chegada de pacientes.

O total de casos confirmados da doença no país chegou a 3,9 milhões, após mais de 64 mil pessoas terem sido diagnosticadas com o vírus nas últimas 24 horas.

Na Califórnia, o número de casos confirmados ultrapassou a marca de 409 mil. Desta forma, o Estado superou Nova York, até então o mais atingido pela doença no país, de acordo com os dados compilados pela Johns Hopkins.

Várias regiões dos EUA enfrentam novos surtos de infecções nas últimas semanas. Agora, a alta se reflete nas hospitalizações relacionadas ao novo coronavírus, segundo um estudo feito pela Universidade de Minnesota. Desde junho, quando o número de infectados começou a crescer no sul e no oeste dos EUA, houve uma alta significativa na média de internações a cada 100 mil adultos.

No Texas, as hospitalizações cresceram 17% nas últimas duas semanas. O Estado, que registrou mais de 341,7 mil casos da covid-19 desde o início da pandemia, tem cerca de mil leitos de UTI disponíveis, segundo informações do governo local.

O governador da Louisiana, John Bel Edwards, disse que alguns pacientes estão sendo levados para o Centro de Convenções de Nova Orleans por falta de leitos nos hospitais estaduais. Cerca de 250 pessoas com sintomas leves da doença serão atendidas no local

. Na primeira entrevista coletiva sobre a covid-19 em meses, o presidente Donald Trump defendeu ontem a resposta do governo à crise, mas admitiu que a pandemia deve piorar antes de melhorar. Em uma mudança de tom, o mandatário americano também pediu que a população use máscaras.

Em todo o mundo, o número de casos de covid-19 se aproximou de 15 milhões, segundo a Johns Hopkins. Mais de 616 mil pessoas morreram após contraírem o vírus.

Um novo estudo realizado na Índia mostrou que quase 25% da população de Nova Déli, capital do país, foi exposta ao novo coronavírus. O total de casos se aproximou de 1,2 milhão, de acordo com o Ministério da Saúde, após mais 37.724 pessoas terem sido diagnosticadas com a doença nas últimas 24 horas. Desde o início da pandemia, a covid-19 fez 28.732 vítimas.

Em Hong Kong, as autoridades locais informaram que vão exigir que viajantes vindos dos EUA, Índia e Cazaquistão apresentem testes com resultado negativo para a covid-19 antes de embarcar rumo à cidade. Além disso, eles terão de cumprir quarentena de 14 dias. Hoje, 113 novos casos foram confirmados na ex-colônia britânica, o maior número registrado desde o início da pandemia, elevando o total para 2.132.

A principal autoridade de saúde de Hong Kong, Sophia Chan, disse que o surto na cidade é “severo”. Segundo ela, 84% dos 719 casos registrados nas últimas duas semanas foram transmitidos localmente.

Na China, o governo registrou nove novos casos transmitidos localmente em Xinjiang. A capital da província, Urumqi, está em quarentena há quase uma semana, quando o número de infectados começou a crescer rapidamente.

Na Austrália, o Estado de Victoria informou ter diagnosticado mais 484 pessoas com a covid-19 nas últimas 24 horas, um recorde no país desde o início da pandemia. O governador da região, Daniel Andrews, disse estar preocupado com o número de pessoas que não estão cumprindo as regras de auto-isolamento após realizarem exames para a doença.

A Coreia do Sul registrou mais 63 novos casos, elevando o total para 13.879. Surtos foram identificados em uma casa de repouso de Seul e entre militares que atuam em uma área próxima à fronteira com a Coreia do Norte. Apesar disso, as autoridades locais informaram que irão liberar a realização de pequenas cerimônias religiosas, proibidas desde o último dia 10.

Valor Econômico