MDB deve manter proximidade com governo

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Foto: Gabriela Biló / Estadão

A saída do MDB do Centrão foi mais um passo da sigla em busca de reposicionar sua imagem e fincar bandeira no meio-campo do atual jogo político-partidário brasileiro, comandado por Jair Bolsonaro numa ponta e por Lula na outra. Como a principal agenda dos emedebistas é a aprovação da reforma tributária, de preferência, lastreada na PEC 45, o movimento de independência não significa ruptura programática com o Planalto. Quem conhece o partido por dentro diz: neste momento, o MDB precisa tanto do governo quanto o governo dos emedebistas.

A direção nacional do MDB, comandada por Baleia Rossi (SP), quer trocar o Centrão pelo “centro” e se afastar da pecha de fisiológica. Seu novo slogan: “Ponto de Equilíbrio”. Ou seja, nem oposição a Bolsonaro nem adesão total ao governo.

Na quarta-feira, Roberto Padovani, economista do Banco Votorantim, abre série de palestras do MDB dentro da nova perspectiva do partido de se firmar como responsável pelas grandes reformas desde Michel Temer.

Estadão