Olavetes do MEC temem “caça às bruxas”

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Foto: Reprodução/ Veja

A queda de quatro integrantes da chamada ala ideológica do Ministério da Educação nesta segunda-feira abriu uma luta pela sobrevivência e colocou em alerta outros olavetes que o novo ministro, Milton Ribeiro, herdou da gestão passada e parece não ter compromisso em manter (e autorização para exonerar).

Nos bastidores, o que se fala é que estas figuras remanescentes tentam, agora, a qualquer custo de segurar. É o caso do secretário de Alfabetização, Carlos Nadalim, e da secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy.

Muito ligado a Abraham Weintraub, Nadalim não faz a menor questão de esconder sua proximidade e alinhamento com o ex-chefe. Em seu perfil no Twitter, por exemplo, o secretário, que segue a linha do guru Olavo de Carvalho, exibe em local de destaque uma foto ao lado do ex-ministro, demitido por causar problemas ao governo Bolsonaro.

“lona e Nadalim estão tentando mostrar serviço desesperadamente”, disse, em condição de reserva, uma fonte ao Radar. Quem está por dentro do que acontece no MEC diz que estes dois importantes secretários contavam com o amparo do núcleo exonerado pelo novo ministro na segunda.

Com a saída de Sergio Sant’anna, Auro Hadano e outros dois então assessores especiais nomeados por Weintraub, a solução encontrada pelos que ficaram é tentar convencer Ribeiro. A conferir se os resultados mostrados vão impressionar o ministro.

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