Pastor de SP cotado para o MEC

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Foto: Reprodução

A novela sobre o próximo ministro da Educação (MEC) ganhou novo nome e sobrenome na lista de cotados ao posto. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou que um candidato de São Paulo era o favorito para ser o próximo ministro da pasta, na terça-feira (7/7), durante o anúncio de que estava com covid-19. Mas não citou nomes. Trata-se do pastor da Igreja Presbiteriana Milton Ribeiro, segundo apurou o Globo.

O evangélico é membro da Comissão de Ética Pública da Presidência, é ligado à Universidade Mackenzie e apresenta no currículo doutorado em Educação. Pastor na Igreja Presbiteriana de Santos, Milton Ribeiro teria conversado com Bolsonaro sobre a possibilidade de assumir o Ministério da Educação (MEC) na terça-feira.

Outro que entrou na lista dos cotados para comandar o MEC na última semana foi o líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO). Bolsonaro disse que o parlamentar seria uma opção de “reserva” ao pastor Milton Ribeiro. Também existe a expectativa de que o chefe do Executivo converse com Anderson Correia, atual reitor do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), nesta quarta-feira.

O MEC está sem titular desde a saída de Weintraub, no último dia 18, após o governo ser pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Bolsonaro, a intenção é escolher o próximo ministro da pasta o quanto antes.

O secretário de Educação e Esporte do Paraná, Renato Feder, que também estava sendo cotado ao cargo, anunciou pelas redes sociais no último domingo (5) que estava rejeitando o convite feito pelo presidente. De acordo com ele, o convite foi feito na última quinta-feira (2).

Segundo uma pessoa próxima ao presidente, no entanto, Bolsonaro já havia descartado o nome do secretário no final da semana. Ele era cotado antes de o presidente indicar o professor Carlos Decotelli ao cargo, mas enfrentava grande resistência das alas ideológica e militar do governo. Feder de fato já pensava em não aceitar o convite, justamente devido às críticas que vinha sofrendo por governistas. Decotelli ficou como ministro por cinco dias, quando sua nomeação foi cancelada em meio a polêmicas envolvendo o seu currículo.

Bolsonaro estaria sendo orientado a buscar alguém conservador, alinhado com suas pautas. Mas, ao mesmo tempo, moderado, que saiba debater e não cause polêmicas a todo momento – como era o caso de Weintraub.

Correio Braziliense