Socialite ataca a imprensa por registrar insensibilidade

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Foto: Reprodução

A socialite Val Marchiori afirma que faltou seriedade “por parte de alguns jornais e jornalistas” na repercussão da entrevista que fez com a primeira-dama de São Paulo, Bia Doria, divulgada em suas redes sociais na semana passada.

Nela, a primeira-dama disse que não se deve dar marmita para os moradores de rua porque eles precisam sair dela.

Depois da polêmica, Val publicou em seu Instagram fotos em que aparece distribuindo comida para moradores de rua. “Não estive lá no sábado e sim na quinta-feira dia 11 de Junho de 2020, um mês antes da entrevista. Repeti a postagem para mostrar que estava sendo mal interpretada! Que sou solidária com a causa e com os moradores de rua”, diz ela. “Ninguém está naquela situação por escolha”, seguiu.

A coluna procurou Val, que preferiu responder por escrito:

Gostaria de saber o que você achou da repercussão da entrevista com a primeira-dama, Bia Doria.

Achei que faltou seriedade por parte de alguns jornais e jornalistas. Afirmaram que eu fui nas ruas fazer doações após a entrevista com a Bia, mas isto aconteceu um mês antes. Pegaram uma frase isolada e incompleta para criar polêmica e matéria para imprensa e ignoraram todo o contexto. Antes das matérias nenhum jornal me procurou para esclarecimentos. Simplesmente lançaram a polêmica.

Sempre ajudei e nunca divulguei. Nesta pandemia eu resolvi postar as doações que eu fiz e continuo fazendo com a intenção de incentivar outras pessoas a ajudarem também. No dia 11 de junho, quando fui as ruas contribuir, eu falei sobre isto no Instagram, mas isto a imprensa não divulgou.

Nesta ação do dia 11 de junho fomos eu, meu marido e meus filhos. Meu filho eike se emocionou, todos nós ficamos comovidos. Daí veio a vontade de incentivar outras pessoas a contribuírem também, porém, está repercussão fez o contrário. Para deixar claro, a entrevista coma Bia foi dia 03 de JULHO.

Triste!

Eu vi que você esteve na praça da Sé, no sábado, distribuindo marmitas. Queria saber como foi essa experiência.

Não estive lá no sábado e sim na quinta-feira dia 11 de Junho de 2020, um mês antes da entrevista. Repeti a postagem para mostrar que estava sendo mal interpretada! Que sou solidária com a causa e com os moradores de rua. Eu já passei fome! Sei bem o que é isto! Sei que ninguém está naquela situação por escolha.

E, por último, se você concorda com essa última afirmação que a primeira-dama fez à coluna, de que “na rua, elas não conseguem cuidar da higiene de maneira correta, o que pode trazer inúmeros prejuízos à saúde”.

Primeiramente quero esclarecer: Não faço política! Eu não tomo partido. Não indico políticos. Eu fui lá por uma causa e por ser amiga da Bia antes mesmo dela se tornar a primeira dama. Mas com isto eu tenho que concordar. Nas ruas tem ratos, tem sujeira, não tem banheiros, não tem ambientes que propiciam comer com higiene, se limpar de forma adequada! Mas sei também que quem está lá não está por escolha, por isto sou solidária! Devemos ajudar, pois fome e frio só quem já passou, como eu, para conhecer esta dor e ter a devida empatia.

Folha