Vacina chinesa será produzida pelo Butantan

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Foto: Reprodução/VEJA

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira, 21, o diretor do instituto Butantan, Dimas Covas, falou sobre a aplicação das primeiras 120 milhões de doses da CoronaVac, suficientes para imunizar 60 milhões de brasileiros (caso a eficácia do medicamento seja comprovada). De acordo com o especialista, o programa de vacinação deve seguir alguns protocolos já conhecidos para a aplicação de medicamentos do tipo no Brasil. O fármaco é desenvolvido pelo grupo chinês Sinovac Biotech em parceria com o Butantan, que desenhou o estudos clínicos de fase 3.

Neste entendimento, serão os primeiros a receber a vacina os pacientes de grupos de risco como idosos, pessoas com comorbidades, profissionais da linha de frente para o combate da doença, entre outros. A decisão final de como será o protocolo, ressaltou Covas, cabe ao Ministério da Saúde.

A primeira paciente da bateria de testes recebeu o medicamento na manhã de hoje. Trata-se de uma médica do Hospital das Clínicas. A previsão é que todos os 9.000 participantes do estudo em doze centros de saúde do país recebam o fármaco ou placebo até meados de setembro deste ano. Todos serão testados para aferir a validade da vacina e possíveis efeitos colaterais. Os voluntários também recebem um diário para anotar o que sentem após o contato com o medicamento ou o placebo. O acompanhamento clínico durará pelo menos um ano.

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