Bolsonaros movimentam R$ 1,5 milhão em espécie

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Foto: Reprodução/Flickr

O horror da família Bolsonaro ao uso do sistema bancário para movimentar dinheiro fez com que pelo menos R$ 1,5 milhão fosse movimentado em espécie, entre recebimentos e pagamentos.

Este total inclui a informação noticiada hoje pelos repórteres Juliana Dal Piva e Chico Otávio, de que Rogéria Bolsonaro, mãe dos três filhos políticos do presidente, comprou um apartamento em 1995 com R$ 95 mil em cash, quando era casada com Bolsonaro.

A lista inclui também:

Flávio Bolsonaro

– Comprou salas comerciais na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por R$ 86,7 mil, em 2008, também em dinheiro vivo, via depósito;

– Ele e a mulher, Fernanda Bolsonaro, comprarm dois imóveis em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, por R$ 638,4 mil em 2012, e, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, também em cash;

– Em 2014, também segundo o MP-RJ, Flávio pagou R$ 30 mil com depósitos em dinheiro vivo, fracionados em depósitos de R$ 3 mil, para ficar com móveis que estavam num apartamento que ele comprou em 2014 na Barra da Tijuca;

– Em 2017, foram depositados R$ 96 mil nas contas do hoje senador, fracionados em diversos depósitos de R$ 2 mil;

– Foram pagos 53 boletos da escola dos filhos de Flávio e Fernanda entre 2014 e 2018, também com dinheiro vivo na boca do caixa. Eles somam R$ 153,2 mil;

– Foi paga a mensalidade do plano de saúde da família do senador, num total de 63 boletos pagos em dinheiro entre 2013 e 2014, somando R$ 108,4 mil.

Fernanda, mulher de Flávio

-Em 2011, recebeu depósito de Fabrício Queiroz de R$ 25 mil em dinheiro vivo;

– Também recebeu R$ 12 mil em espécie, mas o pagador se manteve sob sigilo;

Carlos e Flávio Bolsonaro

Em 2009, Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro pagaram R$ 31 mil em dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores;

Ana Cristina Valle

– Comprou quando estava casada com Jair Bolsonaro 14 apartamentos, casas e terrenos. Somados, são avaliados em cerca de R$ 3 milhões na data de separação, em 2007. Cinco desses 14 imóveis foram pagos em dinheiro vivo (duas casas, um apartamento e dois terrenos), tudo feito em negociações separadas ocorridas entre 2000 e 2006, que somam R$ 243.300, em valores da época.

O montante pode ser ainda maior se for comprovada a suspeita do MP-RJ, de que Flávio teria lavado até R$ 1,6 milhão por meio de sua loja de chocolates.

Época