Dilma quer adiar julgamento de pedido de indenização

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Foto: Vagner Rosário/VEJA.com

A ex-presidente Dilma Rousseff oficializou junto à Comissão de Anistia, por intermédio de sua defesa, pedido que seu caso seja julgado somente em 2021, após o término da vigência do decreto de Jair Bolsonaro que declarou estado de calamidade pública até 31 de dezembro.

O processo de Dilma entrou em pauta para ser julgado em 30 de julho, mas a sessão não ocorreu. Foi suspensa em função do teste positivo para Covid-19 do presidente do colegiado, João Henrique Nascimento.

Seria permitida a presença dos conselheiros, dos requerentes ou de seus advogados, com medidas de segurança.

No ofício enviado à comissão, a advogada da petista, Paula Febrot, cita o decreto de Bolsonaro e que é do grupo de risco – ela em 80 anos – e requereu a retirada de pauta do caso de sua cliente. E que seja julgado “apenas quando houver condições da minha presença para o ato processual”.

Dilma foi presa e torturada durante a ditadura militar e requer reintegração a seu antigo trabalho e reivindica também uma prestação mensal.

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