Mudança de nome do Bolsa Família é prioridade, diz líder

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Foto: Luis Macedo / Câmara dos Deputados

O deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR) foi efetivado ontem como o novo líder do governo na Câmara dos Deputados. Em publicação no Diário Oficial da União, o presidente Jair Bolsonaro confirmou a nomeação do parlamentar, que assumiu o cargo no lugar do deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO).

No seu primeiro discurso após a nomeação, Barros pediu o apoio dos demais deputados para que os projetos de interesse do governo sejam analisados com mais celeridade na Câmara. E que o objetivo será a aprovação da reforma tributária e do Renda Brasil — novo programa de renda mínima em estudo pelo Palácio do Planalto.

O deputado ainda confirmou que Bolsonaro vai promover modificações no orçamento deste ano, a fim de permitir o remanejamento de recursos para o investimento em obras públicas. Esta foi a forma encontrada pelo Palácio do Planalto para liberar mais dinheiro para o setor desenvolvimentista do governo, sem cometer nenhum tipo de pedalada fiscal que estoure o teto de gastos.

A medida deve ser apresentada como um projeto de lei de abertura de crédito suplementar e precisará da aprovação do Congresso. “Nesse sentido, eu peço a cada parlamentar, do governo ou da oposição, que nos apoie. Que nós tenhamos diálogo aberto, que nós tenhamos sinceridade, franqueza e lealdade”, disse Barros, em discurso no plenário da Câmara.

Em vídeo nas redes sociais de Barros, o presidente disse estar “muito grato e muito feliz” com a escolha do deputado. “Temos um bom relacionamento lá de trás. Para nós isso é muito bom. Nós potencializaremos a aprovação de projetos na Câmara. Ele, Barros, já vinha fazendo esse trabalho mesmo sem ser o líder”, acrescentou Bolsonaro, apontando que o atual líder era mais atuante que o então comandante, Vitor Hugo.

A mudança de Vitor Hugo por Barros reforça a ideia do presidente de se distanciar do “bolsonarismo raiz” para tentar manter uma boa relação com as demais instituições e aumentar a base de sustentação no Parlamento.

Correio Braziliense