Para agradar Trump, Brasil desiste de presidência do BID
Foto: Jonathan Ernst / Reuters
O Brasil não vai disputar a presidência do BID, Banco Interamericano de Desenvolvimento, cuja eleição será nos dias 12 e 13 de setembro. Esse era o desejo de Paulo Guedes, uma vez que o cargo de presidente da instituição tradicionalmente é ocupado por um latinoamericano.
Pouco antes da pandemia, Guedes havia convidado formalmente Rodrigo Xavier, ex-presidente do UBS Brasil, sócio-fundador da gestora de recursos Vinci Partners e ex-presidente da Merrill Lynch Brasil, para ser o candidato brasileiro.
Mas os EUA de Donald Trump atropelaram o Brasil apoiando a candidatura de Maurice Claver-Carone.
Xavier já avisou a Guedes há algumas semanas que estava fora da disputa e não aceitaria ser o número 2 do BID — uma possibilidade que surgiu. Prefere tocar a HPX, companhia de investimentos recém-aberta com dois sócios.