Suplente de Flavio Bolsonaro foi alvo da operação contra Witzel

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O secretário de Ciência e Tecnologia Leonardo Rodrigues, que é segundo suplente do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos -RJ), foi um dos alvos de busca e apreensão na operação deflagrada nesta sexta-feira pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Gerla da República (PGR). A suspeita é que Rodrigues recebia propina do grupo do empresário Mário Peixoto.

Rodrigues se afastou de Flávio após o rompimento da família Bolsonaro com o governador. Nos bastidores, sua indicação para o cargo de secretário era atribuída a Flávio, mas o senador nega o apadrinhamento e, a aliados, afirma que Rodrigues se aproximou de Witzel durante a campanha eleitoral e acabou sendo indicado ao cargo por escolha do próprio governador.

A investigação aponta que Rodrigues recebia uma mesada de R$ 150 mil de um dos empresários interessados em contratos da pasta. Uma empresa dele também foi alvo de buscas. A PGR diz ainda que a pasta fez contratos sem licitação com uma empresa de Mário Peixoto, em troca do repasse de propina para Rodrigues.

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“Cuida-se de empresa de LEONARDO RODRIGUES, Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, que receberia vantagens indevidas tanto de MÁRIO PEIXOTO quanto de JOSÉ CARLOS, com isso favorecendo-os em contratações com o Estado”, diz a PGR no pedido apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O Globo