Atriz diz que Bolsonaro usou a mídia para se tornar conhecido

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Foto: Reprodução

O Conversa com Bial de terça-feira, 1/9, tem como convidadas duas mulheres que transitam pelas artes cênicas, o humor e a sátira política: Mônica Iozzi e Maria Bopp.

De Portugal, onde está gravando uma participação na série baseada no livro “A Crônica dos Bons Malandros”, de Mário Zambujal, Iozzi falou sobre a carreira e a quarentena. Pedro Bial relembrou seu início, no CQC da Band, em que fazia a cobertura política e entrevistava personagens de Brasília como o atual presidente Jair Bolsonaro. Bial quis saber por que, na época, ele adorava dar entrevistas, enquanto agora, como presidente, ele detesta. Iozzi fez uma autocrítica:

“Bolsonaro foi muito mais inteligente do que eu. Ele sabia que podia se utilizar da oportunidade que o programa proporcionava para espalhar o seu discurso. Ele ainda não era um cara muito conhecido, então para ele era bom.”

Na conversa, Iozzi lamenta que, no anseio de denunciar a má formação dos parlamentares, tenha dado a eles visibilidade e plataforma:

“Quem mais deu voz a Jair foi o CQC, a gente não pode se eximir dessa culpa e, sim, eu me arrependo de ter falado com ele tantas vezes.”

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