Desemprego na Argentina cresce menos que o do Brasil durante a pandemia

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: AP Photo/Victor R. Caivano

A taxa de desemprego na Argentina cresceu no segundo trimestre e chegou a 13,1%, índice mais alto desde 2004, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

O mercado de trabalho foi impactado pelas medidas adotadas pelo governo de Alberto Fernández para combater a pandemia de covid-19. Assim como outros países, a Argentina limitou a circulação da população e paralisou parte de sua economia para conter o vírus.

Segundo o Indec, a taxa de desemprego cresceu 2,7 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, quando já era de 10,4%. “Esses resultados refletem, em grande medida, o impacto que a pandemia de covid-19 teve sobre o mercado de trabalho”, disse o órgão.

Ontem, o Indec informou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina recuou 16,2% no segundo trimestre, em relação aos três primeiros meses do ano. Na variação anual, a queda foi de 19,1%, superando o pior marca até então, de 16,3%, registrada no segundo trimestre de 2002.

Valor Econômico