Doria pode melhorar popularidade com vacina este ano

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Foto: Governo de SP

O anúncio de João Doria de que o Estado de São Paulo deve receber em breve as doses da vacina chinesa coronavac movimentou os bastidores da política nacional, junto com a “saída do armário” da candidatura presidencial de Luciano Huck. Apesar de o tucano rechaçar manter intenções político-eleitorais na vacina, aliados e adversários do governador enxergam um reposicionamento positivo dele no cenário dos presidenciáveis se São Paulo começar a imunizar sua população ainda este ano e, claro, se mais para frente ajudar outros Estados.

Os ataques dos bolsonaristas ao anúncio de Doria foram intensos nas redes sociais.

É proibido aos auxiliares do governador tocar no assunto. Mas, com a economia ainda patinando no mundo todo, o orçamento minguado para obras e investimentos e ainda sem uma marca definida de seu governo, Doria sabe que o eventual sucesso da vacina pode projetá-lo nacionalmente.

Os entraves, no entanto, vão além do tempo da ciência. Há dúvidas (e alguns temores) sobre a autonomia de São Paulo. O Ministério da Saúde de Jair Bolsonaro é autoridade máxima nesse quesito.

Procurado pela Coluna, o Ministério da Saúde informou que os Estados terão autonomia para adquirir e distribuir vacinas contra o coronavírus. Já as adquiridas pelo governo federal serão distribuídas aos Estados de acordo com a demanda de cada um.

Estadão