Economia chega ao terceiro trimestre em recuperação

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Foto: Geraldo Magela/Agência Senado/Geraldo Magela/Agência Senado

Após a retração histórica de 9,7% registrada pelo Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, o governo vê sinais de retomada da economia brasileira nos meses seguintes.

Em nota, o Ministério da Economia afirmou que o pior momento da crise causada pela pandemia foi em abril. Segundo a pasta, dados mensais indicam melhora dos resultados.

“Apesar da queda do PIB no segundo trimestre, os indicadores das pesquisas mensais do IBGE mostram que o vale da atividade foi em abril e que, desde então, a economia tem se recuperado.

Os indicadores coincidentes também sugerem que o crescimento no 3º trimestre será elevado, revertendo parcialmente as perdas ocorridas no trimestre passado”, diz a nota da Secretaria de Política Econômica (SPE).

De acordo com o comunicado, dados como o de produção e a venda de veículos, como caminhões e motocicletas, reforçam a expectativa de retomada em julho.

O texto cita ainda aumento da produção de papel ondulado e fluxo de veículos pesados, usados como indicadores do ritmo da atividade econômica.

A nota reforça ainda a defesa de reformas para a recuperação da economia. “A recuperação pujante da economia só será possível com a retomada da agenda de reformas e consolidação fiscal”, diz o texto.

Segundo a pasta, o tombo do PIB brasileiro foi menor que o registrado em outros países por causa da pandemia.

“Apesar da forte queda do PIB, a redução da atividade está entre as menores em relação as principais economias. Por exemplo, a queda no 2º trimestre nos países do G7, quando comparado ao mesmo trimestre de 2019, foi de -11,9%. Algo semelhante ocorre para os países emergentes como Chile, México e Índia foram de -13,7%, -19% e -23,9%, respectivamente”, diz o comunicado.

O Globo