Evangélicos se tornam objeto de desejo de candidatos de direita

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Foto: Eduardo Anizelli/ Folhapress

Apontado como um dos fatores que impulsionaram a eleição de Jair Bolsonaro (sem partido), o eleitorado evangélico é um dos principais alvos de disputa entre os candidatos a prefeito de São Paulo.

A briga por esse público que costuma ficar em 30% dos eleitores envolverá doses de visitas a igrejas, ajuda de vereadores e encontro com líderes religiosos.

No posto de candidato do presidente, o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) é quem mais é associado aos religiosos. Embora seja católico, sua legenda é ligada à Igreja Universal.

Pesquisa Datafolha realizada na semana passada que colocou Russomanno (29%) à frente de Bruno Covas (20%) mostrou o deputado com forte liderança entre esse público, com 37% das preferências, 18 pontos percentuais à frente do prefeito tucano de São Paulo, que marcou 19% entre os evangélicos.

Covas, porém, pretende virar o jogo. O principal instrumento para isso é a bancada de vereadores evangélicos na Câmara Municipal de São Paulo.

Redação com Folha