Aras já pode dar adeus ao STF
Foto: Reprodução/ O Globo
Dois dias antes de o nome de Kassio Nunes aparecer como o escolhido por Jair Bolsonaro para o STF, o presidente disse numa reunião com lideranças evangélicas que os dois ministros que indicaria para o Supremo teriam as seguintes características: um seria conservador e o outro evangélico (e, ele não disse, mas é óbvio, conservador também).
Como Nunes é católico, por exclusão o nome que Bolsonaro indicará em 2021 para a vaga de Marco Aurélio de Mello será obrigatoriamente o de um evangélico.
Ou seja, da turma que frequentou a lista dos possíveis indicados este ano, ficarão de fora Jorge Oliveira, Humberto Martins e Augusto Aras — exceto se um dia acordarem tocados pela fé evangélica e se converterem.
Ficam na disputa André Mendonça, William Douglas e Marcelo Bretas, todos terrivelmente evangélicos.
O problema (problema para eles, claro) é que Bolsonaro não é muito de respeitar listas de favoritos. A escolha de Kassio Nunes é prova disso.