Bolsonarismo inventa MÉDICOS ‘CLOROQUINIONS’ (!?)

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Foto: Marcos Corrêa / PR

Na visão de Carlos Wizard, o homem de negócios com ligações com o governo Bolsonaro, esse grupo médico seria “um movimento nacional, para trabalhar de forma voluntária, porém alinhada às políticas do Ministério da Saúde, defendendo sempre o tratamento precoce. Na narrativa apresentada pelo empresário, uma das motivações para a criação do grupo era de fundo emocional. Ele perdeu um sobrinho morto por Covid-19 em junho e acredita que ele poderia ter sido salvo caso tivesse recebido o tratamento precoce com hidroxicloroquina e azitromicina. Sem possuir formação médica e vendo que esse protocolo de tratamento não tinha endosso de instituições acadêmicas nem associações médicas brasileiras, o bilionário partiu para montar a lista de médicos por conta própria.

O uso precoce de cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina contra a Covid-19 foi amplamente aceito em caráter experimental em março. Por representar uma possível saída, foi prontamente incorporado ao discurso de chefes de Estado, dentre os quais o presidente Jair Bolsonaro e o americano Donald Trump. Posteriormente, muitos estudos clínicos controlados das drogas falharam em validar a terapia.

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