Comissão VIP do Senado é criticada de dentro para fora

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Integrantes da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado têm questionado o poder de arguição do colegiado mais importante da Casa.

O hábito de carimbar nomes de indicados pelo presidente da República, em especial para vagas de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), causa desconforto.

Única comissão com poder de questionar o indicado antes de o nome ser levado à votação em plenário, a sabatina da CCJ não tem representado receio de negativa aos escolhidos.

“A gente percebe que se perdeu uma condução de institucionalidade na CCJ, a gente perdeu o ato concreto [da sabatina]. Sabatina não é uma coisa que se resolve tomando tubaína e comendo churrasco”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Na próxima quarta-feira (21), Vieira será um dos 27 membros titulares do colegiado que terá a missão de sabatinar o juiz federal Kassio Nunes, 48, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para ocupar a vaga aberta com a aposentadoria de Celso de Mello.

Folha de SP