CPMI das fake news está de picuinha com a PF

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado

Ao dificultar o compartilhamento de dados levantados em suas investigações com a PF, a CPI das Fake News levou em consideração “um equilíbrio de tratamento”, dizem integrantes do colegiado.

Há um ano, a PF se negou a encaminhar à CPI suas apurações sobre o uso de ferramentas digitais para espalhar fake news nas eleições de 2018. Alegou que a investigação ainda estava em curso e que repassá-la aos parlamentares dependeria de decisão da Justiça.

O Supremo também não aceitou compartilhar com a CPI os detalhes de seu inquérito sobre fake news. Alegou que se trata de um procedimento sigiloso.

Agora, é a PF, em investigação junto ao Supremo, que quer dados sigilosos juntados pela CPI. Depois de ouvir Alexandre Frota no âmbito do inquérito das manifestações antidemocráticas, a delegada Denisse Dias Ribeiro pediu acesso a informações do colegiado. E frisou que o pedido ocorre em apuração sob comando de Alexandre de Moraes.

O pedido da delegada é do dia 5 de outubro. A negativa do presidente da CPI, Angelo Coronel (PSD-BA), foi expedida de volta horas depois, alegando que o pedido era genérico e precisava ser melhor detalhado e justificado para que possa ser analisado pela comissão.

O Globo