Lula e Ciro matam aposta de Bolsonaro na divisão

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De tanto que a sociedade pedia uma frente de esquerda contra a extrema-direita, Lula e Ciro deram a partida a uma, a qual já causa arrepios no bolsonarismo e na centro-direita.

Ciro e Lula, Lula e Ciro. Andam aos tapas e beijos desde 2002, na primeira eleição, quando Ciro Gomes e Anthony Garotinho desistiram de suas candidaturas em favor do petista.

Muitos devem se lembrar do inesquecível jingle de 2002 “Agora é Lula”, que o petista, Garotinho e Ciro fazem, juntos, o gesto de “venha”.

Foi assim que Ciro foi escolhido por Lula para comandar o Ministério da Integração Nacional de 2003 a 2006.

As rusgas voltaram , sumiram, voltaram em 2018 e, agora, Ciro foi ao Instituto Lula selar um armistício com o ex-presidente. Após o ex-marqueteiro do PT João Santana ter previsto que uma aliança entre os dois seria eleitoralmente imbatível em 2022.

Há quem duvide da possibilidade de uma frente de esquerda sobretudo pelo temperamento volátil de Ciro Gomes, mas analistas insuspeitos de ser petistas veem a estratégia de Lula e Ciro como uma variável da estratégia de Cristina Kirschner e Alberto Fernandez na Argentina, em que ela se tornou vice dele.

Até a insuspeita revista Veja vê Bolsonaro entrando em pane diante do flagelo que se forma contra a direita uma nunca antes alcançada frente ampla de esquerda. Enquanto isso, Bolsonaro gasta o fôlego em campanha antecipada, queimando pontes

Viva a frente ampla!

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