Russomano diz achar que Bolsonaro o elegerá

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Foto: RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Celso Russomanno, candidato à Prefeitura de São Paulo, disse que não disputaria a eleição se não tivesse o apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Ele também afirmou que não tem interesse em pagamentos do ex-assessor Fabrício Queiroz a membros da família do presidente.

Além disso, alertou que São Paulo perderá R$ 2 bilhões de arrecadação, porém promete reduzir impostos e criar auxílio emergencial. As declarações foram dadas em entrevista ao jornal O Globo.

Russomanno disse que conversou bastante com Bolsonaro antes de se candidatar para essa eleição e pediu apoio, principalmente, em relação à saúde. Contou que a pasta em São Paulo está “destruída” e solicitou ao presidente o apoio de Pazuello.

O candidato afirmou não ter dúvidas de que o presidente irá apoiá-lo para que o auxílio paulistano, um complemento ao auxílio emergencial do governo federal, seja executado. Foi nesse momento também que ele contou que só se candidatou por saber que tinha o suporte de Bolsonaro.

“O presidente me prometeu. Não tenha dúvida alguma de que a gente vai fazer. Quero lembrar que antes de começar essa história toda, eu conversei com o presidente, e a gente decidiu que ele viria junto comigo. Porque se fosse para vir sozinho, eu não seria candidato“.

Russomanno ressaltou que não se trata do apoio da pessoa Bolsonaro, mas sim do presidente da República. Ele afirmou que a arrecadação em São Paulo cairá em R$ 2 bilhões por conta da pandemia, por isso, é necessário o suporte do presidente do Brasil.

Quando questionado se levou em conta as denúncias contra membros da família do presidente, como no caso das rachadinhas, e se queria saber onde está o dinheiro que Fabrício Queiroz depositou para a primeira-dama, para firmar a parceria, Russomanno respondeu somente com o “não”, sem dar justificativas.

O candidato também criticou as gestões do governador João Doria e do prefeito Bruno Covas frente à pandemia e afirma que eles geraram problemas econômicos em São Paulo. “Culpa do governador, que fechou tudo. Culpa do prefeito, que fechou tudo. A culpa é deles. É clara. É transparente. O Doria fechou. E o Bruno fechou tudo. Eles quebraram o estado de São Paulo”, disse.

Perguntado sobre temas como aborto, casamento gay e ideologia de gênero, Russomanno respondeu que isso não diz respeito ao estado de São Paulo.

Além disso, o candidato do Republicanos disse que é necessário diminuir os impostos no estado porque municípios que implementaram a redução de impostos arrecadaram mais.

“Vamos fazer isso paulatinamente. Porque os municípios que fizeram aumentaram a arrecadação. E o exemplo são os municípios que estão no entorno de São Paulo. Eu posso pegar os números depois dos municípios que fizeram isso e qual foi o aumento da arrecadação e posso te entregar”.

Metrópoles