Barroso diz que Biden e Kamala trazem “civilização” de volta

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Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barrosos, classificou como “volta a níveis civilizatórios mais elevados” os discursos dos democratas Joe Biden e Kamala Harris após vencerem as eleições presidenciais dos Estados Unidos.

“Muitos verão nessa atitude [de Donald Trump, que ainda não reconheceu a derrota] um certo retrocesso civilizatório. Mas quem assistiu ao discurso de aceitação no sábado à noite, tanto do presidente Joe Biden como da vice-presidente Kamala Harris, terá detectado uma certa volta a níveis civilizatórios mais elevados, certos compromissos de harmonia. Um presidente não é presidente de uma facção de lugar nenhum no mundo, o presidente é presidente de toda a gente”, disse em entrevista à “GloboNews”.

Biden e Kamala se pronunciaram no sábado. Em sua fala, o presidente eleito afirmou que vai governar para todos os americanos e pregou a cura e a restauração da alma dos EUA.

Barroso disse ainda que a democracia é feita da maioria, e quem perde tem que respeitar os resultados.

O ministro, que foi no início da semana aos EUA como observador internacional da eleição, afirmou que, a despeito das críticas do presidente Donald Trump ao voto pelo correio, ele não viu nada de errado enquanto esteve lá.

“O sistema permitia o voto antecipado e tanto quanto eu pude ver, as eleições estavam organizadas, nenhum sinal de coisa errada, e acho que a contabilização foi correta. É claro que pode ter coisa aqui e ali. A verdade é que a eleição lá ainda é feita em cédula de papel, isso cria algumas dificuldades, alguns embaraços. E no voto pelo correio, eu ainda vou conferir a assinatura. É um sistema que, potencialmente, traz dificuldades”, disse.

O presidente também voltou a defender a segurança do sistema de votação eletrônica no Brasil e a afirmar que a volta das cédulas de papel ou o uso do voto impresso seria retrocesso. “Eu não tenho paixão por urna eletrônica, eu tenho paixão por eleição limpa”, disse.

Sobre o voto impresso, ele afirmou que não há por que mexer em algo que funciona bem. “Nós temos que mexer no que está indo mal”, disse.

Segundo ele, nunca foi comprovada fraudes em votações no país. O ministro apontou que, inclusive, o resultado dos últimos pleitos correspondeu ao que vinha sendo demonstrado pelas pesquisas de intenção de voto.

“Eu sou juiz, eu lido com fatos e provas, e não dou muita bola para a retórica eleitoral. Eu só lembro que na época do voto de papel é que havia fraudes. Ninguém deve ter nenhuma razão para desconfiar das urnas eletrônicas”, disse.

O presidente Jair Bolsonaro é um dos críticos do sistema de votação. Sem nunca apresentar nenhuma prova, ele costuma dizer que houve fraude na eleição de 2018 e que só não se elegeu no primeiro turno por conta de irregularidades.

Barroso também afirmou que está “tudo bem” com o sistema do TSE, após uma onda de ataques de hackers afetar órgãos como o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

“Se houve tentativas de ataques, está havendo tentativa de ataques e o que nós fizemos, circunstancialmente, esse é assunto reservado. O que eu posso dizer é que, até aqui, está tudo bem e seguro.”

Ele disse ainda que a corte eleitoral tomou todas as medidas para garantir a segurança sanitária de eleitores e mesários em meio à pandemia de covid-19. “O risco de contaminação é mínimo, por isso estamos convocando todo mundo a ir às urnas no próximo domingo.”

Valor Econômico 

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