Boulos ironiza propaganda de Covas

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Foto: Editoria de Arte

Os candidatos Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSOL) trocam acusações durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira. O tucano pediu que o eleitor compare quem já fez pela cidade na hora de votar. O psolista, por sua vez, afirmou de forma irônica que gostaria de morar na propaganda do atual prefeito.

Covas e Boulos foram entrevistados pelos mesmos jornalistas de forma alternada. Durante o programa, o candidato do PSDB defendeu o seu vice, Ricardo Nunes. O candidato do PSOL disse que, caso eleito, vai governar com responsabilidade fiscal, mas sem esquecer a responsabilidade social.

Com necessidade de subir nas pesquisas, Boulos fez mais críticas ao atual prefeito ao longo do programa. Covas defendeu a sua gestão e concentrou a maior parte dos ataques ao adversário em suas considerações finais.

— Você poder comparar (programa) quem já fez por São Paulo e quem está preso ao radicalismo ideológico — disse o candidato do PSDB.

O tucano ainda colocou em dúvida a disposição de Boulos, que teve origem política como líder do movimento de luta por moradia, em respeitar leis e decisões judiciais.

— Eu acredito que justiça social se faz com responsabilidade fiscal, não com discurso bonito. Minha cartilha é a cartilha do diálogo, da democracia, do respeito à lei, respeito às decisões judiciais.

Por fim, afirmou que no domingo o eleitor poderá escolher entre “o lado de quem enfrenta os problemas ou o da ilusão”.

— O momento requer experiência e pés no chão.

Nas suas considerações finais, Boulos havia afirmado que a sua candidatura representa a mudança e que adversário representa a manutenção de “privilégios”.

Antes, o candidato do PSOL havia criticado a forma como o atual prefeito apresenta a cidade que administra em sua propaganda eleitoral.

— Eu gostaria tanto de morar naquela cidade. acho aquela cidade da propaganda do Bruno Covas colorida e maravilhosa, pena que não é a São Paulo real.

Boulos ainda falou que o seu adversário tem “dificuldade” de falar de seu vice, o vereador Ricardo Nunes (MDB). Durante a campanha, foi divulgado que a mulher de Nunes chegou a acusá-lo de violência doméstica e que um grupo ligado ao parlamentar faturava com creches terceirizadas da prefeitura.

— Não há denúncia de agressão contra o Ricardo Nunes — havia afirmado Covas, durante o programa.

Em outro momento, o tucano acrescentou que Nunes “não responde a nenhum processo judicial”. Reconheceu, porém, que preferia uma mulher para o posto de vice, mas escolheu o vereador para contemplar um dos partidos que o apoia.

Covas garantiu que caso eleito ficará no cargo até 2026. Mas afirmou ser contra a reeleição, apesar de estar disputando um novo mandato.

O candidato do PSOL foi questionado se governaria com responsabilidade fiscal e respondeu:

— Sem dúvida. Agora responsabilidade fiscal não pode significar irresponsabilidade social.

Em outro momento, Boulos disse que, caso eleito, pretende exercer um papel de liderança polícia no país. Covas aproveitou a afirmação para atacar o adversário:

— A gente viu aqui candidato dizendo que quer ser prefeito para fazer antagonismo ao governoe estadual e ao governo federal. Está mais preocupado com as eleições estadual e presidencial.

O candidato do PSOL, por sua vez, afirmou que caso eleito acabará com o toma lá da cá em que cargos de comando das subprefeituras são trocados por apoio na Câmara.

Questionado sobre semelhanças com a trajetória do ex-presidente Lula e espaços para assumir uma posição como liderança da esquerda no Brasil, Boulos disse que “não existe repetição na história”.

– O Lula construiu a trajetória dele, que eu respeito, e eu estou construindo a minha trajetória nesse momento. E aproveito para dizer, porque foi falado aqui de nacional, projeto nacional, eu não sou tucano. Eu eleito prefeito de São Paulo, governar essa cidade vai ser a maior honra da minha vida e vou cumprir meu mandato até o final, você pode ter certeza – finalizou.

O Globo

 

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