Centrão quer que Bolsonaro se filie a um de seus partidos

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Foto: MARCOS CORRÊA/PR

Passada a ressaca pós-eleições municipais, interlocutores do presidente Jair Bolsonaro deram início a estratégia para reorganizar uma estrutura partidária que acolha o chefe do Executivo rumo à disputa a uma reeleição em 2022.

Assessores de Bolsonaro avaliam que a maior lição do pleito municipal foi perceber quão desorganizados estão conservadores e ideológicos e que, sem uma nova estrutura, o presidente pode patinar na corrida à sucessão presidencial daqui a dois anos.

A previsão de pessoas no entorno de Bolsonaro é de que ele comece a conversar já nos próximos dias com presidentes partidários afim de encontrar uma nova casa para se filiar. Legendas que integram o Centrão e que estão alinhadas ao governo, como PP, PR e Republicanos, estão entre as opções.

Na Câmara dos Deputados, esses partidos têm dado sustentação à base aliada do governo e auxiliado na aprovação de temas importantes para a área econômica. Apesar das antigas críticas do presidente e de seus apoiadores aos partidos do Centrão, o governo Bolsonaro se aproximou desse grupo em meados de junho deste ano.

Bolsonaro foi filiado ao PP, presidido pelo senador Ciro Nogueira (PI), por nove anos. Este ano, Bolsonaro estreitou ainda os laços com as legendas do Centrão participando de reuniões com dirigentes partidários como Valdemar da Costa Neto, do PL, e também com Gilberto Kassab, do PSD.

O presidente também tem bom diálogo com Marcos Pereira, presidente do Republicanos, partido escolhido pelo filho 01, senador Flávio Bolsonaro (RJ), para se filiar após deixar o PSL no ano passado.

Bolsonaro e Flávio deixaram o PSL, do deputado federal Luciano Bivar (PE), depois de consecutivas brigas pelo comando dos diretórios estaduais, que recebem parte dos recursos milionários partidários que a legenda passou a ter direito após as eleições presidenciais de 2018.

Nem mesmo o retorno de Bolsonaro ao PSL está descartado. O presidente já admitiu que poderia voltar a conversar com Bivar sobre uma reaproximação com a legenda. Neste momento, porém, Bivar evita comentar essa possiblidade porque está em campanha para se tornar um nome viável à sucessão de Rodrigo Maia (DEM) na presidência da Câmara.

Aliados de Bivar avaliam que o candidato de Rodrigo Maia não pode estar atrelado ao governo, já que Bolsonaro tem defendido apoio a Arthur Lira (PP-AL), que disputa em outra frente.

Quando se distanciou do PSL, em 2019, Bolsonaro tentou criar o Aliança pelo Brasil, uma legenda sua, iniciada do zero. Porém, mais de um ano depois, não conseguiu reunir nem 10% das 492 mil assinaturas necessárias para o registro da legenda junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Agora, defensores do Aliança seguem sem esperança de que o presidente vá se mobilizar para avançar na criação da legenda. A tendência, dizem, é o presidente voltar a fazer rodada de negociações com os partidos que já têm recursos em caixa, caso contrário terá de fazer uma campanha à reeleição novamente sem qualquer dinheiro público.

O Globo 

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