Ministro da defesa descarta efeito Trump nas Forças Armadas

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Foto: Jorge William / Agência O Globo

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou nesta sexta-feira que as relações entre as Forças Armadas brasileiras e as dos Estados Unidos são de longa data e perpassam os governos que estão no poder atualmente. O ministro foi questionado sobre a frase do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou nesta semana que diplomacia não é suficiente para “fazer frente a tudo isso” e que é preciso ter pólvora, em uma referência indireta a ameaças de punição ao país pelo presidente eleito dos EUA, Joe Biden, em um debate ainda na campanha eleitoral em que ele se referiu à destruição da Floresta Amazônica.

O ministro afirmou que não cabe a ele ou aos comandantes das Forças Armadas comentarem declarações do presidente e reforçou que a relação das instituições dos dois países é estratégica.

— Nós temos projetos estratégicos e programas com os Estado Unidos, assim como outros países, muito importantes. Temos acordo de cooperação com os EUA que perpassam os governos. As Forças Armadas de ambos os países são organismos de estado — disse Azevedo e Silva.

Bolsonaro é um dos poucos chefes de Estado do mundo que ainda não reconheceram a vitória de Biden sobre Donald Trump, para quem torcia publicamente. No primeiro debate entre Biden e Trump, em 30 de setembro, o então candidato democrata defendeu que os Estados Unidos deveriam assumir papel de liderança na questão climática e citou “consequências econômicas significativas” ao Brasil caso a floresta Amazônica não parasse de ser devastada.

Azevedo e Silva e os comandantes das Forças Armadas — o general Edson Leal Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Bermudez (Força Aérea) — participaram nesta manhã do Seminário de Defesa Nacional, onde apresentaram os planos das Forças Armadas para os próximos anos.

O ministro também foi perguntado sobre um possível constrangimento ao Exército e às Forças Armadas que a frase de Bolsonaro teria acarretado. Ele novamente evitou confrontar a declaração de Bolsonaro e disse que estão “levando a vida normal”.

— Para mim foi uma força de expressão aquilo ali. Já falei, ministro não vai comentar declaração de presidente. Estamos levando nossa vida normal, estamos seguindo dentro dos nossos planejamentos estratégicos — limitou-se a dizer.

O Globo

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