PF indica centralizar totalização de votos no TSE

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Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) apontou que centralizar o processo de soma de votos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aumentaria “a segurança do controle de acesso ao código e às funcionalidades do processo de totalização”. O relatório foi encaminhado à Justiça Eleitoral em outubro de 2018, durante a gestão de Rogério Galloro na diretoria-geral da PF, e é assinado por três peritos da corporação. A centralização da soma dos votos foi adotada nestas eleições municipais e, no primeiro turno, houve atraso para a divulgação dos resultados.

No documento, a PF faz uma explicação de como funcionava o modelo antigo, quando os dados das votações eram processados em cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para somente então serem enviados ao TSE. O texto fala em vulnerabilidades e apresenta vantagens em concentrar todo o processo em Brasília.

“Observa-se que mudar a arquitetura de servidores para estarem fisicamente localizados no próprio TSE melhora consideravelmente a segurança operacional deste sistema e tem o potencial de continuar com um desempenho satisfatório, em virtude dos crescentes avanços das tecnologias de comunicação em rede”, diz o relatório.

A PF também aponta que a medida iria minimizar a exposição dos dados. “Com a migração dos servidores web e banco de dados locais do TREs para o TSE esta exposição é minimizada, e, neste sentido, as rotinas de manipulação da base de dados poderiam também ser todas migradas para aplicativo web, onde o servidor de aplicação conteria a inteligência da totalização, reduzindo a quantidade de equipes profissionais envolvidas e aumentando a segurança do controle de acesso ao código e às funcionalidades do processo de totalização.”

De acordo com os peritos, “mesmo com o uso de melhores técnicas de codificação das rotinas armazenadas na base de dados, isso é mais um ponto de vulnerabilidade que pode ser explorada ainda mais em um ambiente com base de dados distribuídas em cada TRE”.

A decisão de concentrar a totalização dos votos no TSE foi tomada durante a presidência da ministra Rosa Weber, que teve Galloro como um dos seus assessores especiais. Interlocutores do ex-diretor-geral, no entanto, afirmam que ele não se envolveu na decisão de alterar o sistema.

A mudança foi apontada como o motivo do atraso na divulgação dos resultados do primeiro turno das eleições municipais realizadas no domingo (15).

O atual presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, chegou a criticar a medida, mas depois voltou atrás e disse que a decisão de centralizar o processo foi tomada com base no relatório produzido pela PF.

Na segunda (16), Barroso explicou que houve problemas com a inteligência artificial do supercomputador que opera a soma dos votos. Segundo o ministro, o equipamento foi adquirido em março, mas, devido à pandemia de covid-19, a empresa Oracle conseguiu entregá-lo somente em agosto. Com isso, não houve tempo para realizar todos os testes necessários para garantir o pleno funcionamento da máquina no dia da eleição.

Anteriormente, ele havia dito que a demora se devia a uma falha em um dos processadores do supercomputador.

O Valor Econômico 

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