PT quer dar volta por cima no 2o turno

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Foto: Reprodução

O PT não conseguiu nesta eleição recuperar a força que tinha nas cidades até o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e a saída do governo. A perda no número total de prefeitos e vereadores se intensificou em relação a 2016, mas o partido ganhou eleitorado e ainda aposta nas 15 disputas de segundo turno para se firmar como maior legenda de oposição ao governo Bolsonaro nacionalmente.

Os prefeitos petistas, que em 2012 chegaram a 630, caíram para 254 em 2016 e 179 agora. Os vereadores eram 2,8 mil e agora são 2,6 mil. Os resultados ainda são parciais porque o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não terminou de contabilizar os votos em 114 municípios. Além disso, o PT é o partido no maior número de disputas do segundo turno e defende esperar o dia 29 de novembro para uma conta exata.

“A força do PT migrou muito. Em 2012 o PT forte nos grotões, por causa da popularidade do governo Lula. Nesta eleição perdemos os grotões e crescemos nas cidades maiores. O PT voltou a ser mais urbano”, disse vice-presidente nacional do partido, deputado José Guimarães (CE). “È o partido da esquerda que mais conquistou votos e que mais disputará no segundo turno. Isso mostra que continuamos um partido nacional”, reforçou.

A sigla decidiu numa resolução aprovada este ano dar prioridade as chamadas “cidades-polos”, com mais de 200 mil eleitores. São cidades onde há segundo turno e geralmente propaganda na TV e rádio, o que repercute nos municípios do entorno. Apesar disso, teve seu pior histórico em São Paulo, cidade que já governou três vezes, mas onde acabou em sexto, com 8% dos votos.

Segundo a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (SP), o objetivo de focar nas cidades maiores era “levar nacionalmente a mensagem política de oposição a Bolsonaro, seu governo e à agenda neoliberal” e “defender a imagem e o legado do partido”.

Nas 26 capitais e 70 cidades com segundo turno, os votos do PT cresceram de 3,1 milhões para 3,7 milhões, apesar da maior abstenção por causa da pandemia e da perda expressiva de votos na capital paulista. A soma dos votos dos candidatos petistas a prefeito de todo o país também foi um pouco maior (2%) que os votos recebidos em 2016 e chegou a quase sete milhões, a frente das demais siglas de esquerda, como PSB e o PDT de Ciro Gomes.

O foco do partido nas grandes cidades, contudo, ainda não deu resultados práticos. A sigla não venceu em nenhum município desse grupo no primeiro turno e, apesar de disputar em 15 localidades, o histórico da última eleição não é favorável – os sete candidatos que passaram ao segundo turno em 2016 perderam. Em reunião ontem em São Paulo, a cúpula do partido levantou que, dos 15 que ainda continuam na disputa, sete passaram em primeiro lugar e teriam mais chances de vitória. Nas duas capitais onde tem chance, Recife e Vitória, a sigla passou em segundo.

Um ponto que preocupou os petistas, segundo apurou o Valor, foi a derrocada do PCdoB. O aliado mais fiel do PT precisou se fundir ao PPL para escapar da cláusula de barreira em 2018 e nesta eleição perdeu quase metade de seus prefeitos e vereadores.

Valor Econômico

 

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