Rio e SP têm disputa acirrada por 2o turno

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Foto: Arte

Com lideranças consolidadas, as disputas pelas prefeituras de Rio e São Paulo têm cenário indefinido para a formação de segundo turno faltando pouco mais de uma semana para os eleitores irem às urnas, segundo pesquisas Datafolha divulgadas na quinta-feira. Na capital paulista, o prefeito Bruno Covas (PSDB) subiu cinco pontos percentuais e abriu vantagem para o segundo colocado, Celso Russomanno (Republicanos), que caiu quatro pontos e entrou em empate técnico com Guilherme Boulos (PSOL) e Márcio França (PSB). Na eleição carioca, Eduardo Paes (DEM), com 31%, chega perto de um terço das intenções de voto, e Marcelo Crivella (Republicanos) e Martha Rocha (PDT) disputam a segunda colocação, com ligeira vantagem para o atual prefeito.

Em relação à pesquisa anterior do Datafolha, divulgada no último dia 22, Paes oscilou positivamente três pontos, e Crivella, dois. Martha, por sua vez, permaneceu com 13%, deixando a igualdade numérica com o atual prefeito, mas ainda tecnicamente empatada com ele, considerando a margem de erro de três pontos. Benedita da Silva (PT) perdeu terreno na briga pelo segundo turno: com 8%, dois pontos a menos do que no último levantamento, a petista hoje não alcança Crivella mesmo com a margem de erro.

Em um eventual segundo turno, Paes aparece numericamente à frente dos três adversários, inclusive de Martha, que na última pesquisa superava a pontuação do ex-prefeito numa disputa direta. Paes aparece agora com 44%, contra 38% da candidata do PDT — um empate técnico no limite da margem de erro. Há duas semanas, o Datafolha havia apontado que Martha tinha 45% neste cenário, ante 41% de Paes.

A candidata do PDT vem sendo alvo de ataques das campanhas de Paes e de Crivella nas últimas semanas. A propaganda eleitoral de Paes associa Martha ao ex-governador Sérgio Cabral, por conta de sua nomeação como chefe da Polícia Civil, e também a investigações sobre jogo do bicho na década de 1990. Já aliados de Crivella têm vinculado Martha ao presidenciável Ciro Gomes (PDT), numa tentativa de fazer o eleitorado à direita rejeitá-la. O percentual total de eleitores que dizem não votar em Martha de jeito nenhum chegou a 11%, segundo o Datafolha, quatro pontos a mais do que na pesquisa anterior. Bem menos ainda, porém, que o índice de Crivella (57%) e que o de Paes (33%), percentuais similares aos das últimas pesquisas.

Em São Paulo, Covas também aparece com vantagem, e acima da margem de erro, nos três cenários testados pelo Datafolha para o segundo turno, contra Russomanno, Boulos e França. O candidato do PSB, que faz o duelo com menor distância contra o atual prefeito — 48% a 32% —, oscilou três pontos para cima nas intenções de voto gerais e embolou a disputa pela segunda colocação. França aparece numericamente em quarto, mas agora está um ponto abaixo de Boulos, que se manteve com 14%, e a três pontos de Russomanno, que segue em trajetória de queda. O candidato do Republicanos aparece com 16%, 11 pontos a menos do que no início de outubro.

A desidratação de Russomanno nas pesquisas, fenômeno que já havia acontecido nas últimas duas eleições paulistanas, coincidiu neste ano com a declaração explícita de apoio do presidente Jair Bolsonaro, há cerca de um mês. Segundo o Datafolha, a rejeição a Russomanno chega a 47%, nove pontos a mais do que na pesquisa anterior, e o maior índice entre todos os candidatos. Covas e Boulos seguem com a rejeição em patamares semelhantes — 25% e 22%, respectivamente —, e França é rejeitado por 14%.

Russomanno chegou a ensaiar, há duas semanas, um descolamento à imagem de Bolsonaro, mas deu uma guinada rumo à chamada “ala ideólogica” dos apoiadores do presidente. O movimento gerou atrito com estrategistas da campanha, que veem no discurso mais extremado à direita um risco de aumento da rejeição.

No Rio, Crivella intensificou ao longo desta semana a associação a Bolsonaro, que gravou um vídeo de apoio ao prefeito na última sexta-feira. O material vem sendo exibido desde o fim de semana nas redes sociais e na propaganda de TV. Crivella também avançou no eleitorado feminino, com seis pontos a mais do que na última pesquisa. Além da presença de Bolsonaro, o prefeito também vem apostando em dar espaço à sua vice, a tenente-coronel Andréa Firmo, na propaganda e em eventos de campanha.

Luiz Lima (PSL), outro candidato que vinha tentando atrair o voto bolsonarista, manteve trajetória ascendente no Rio e chegou a 5%, entrando em empate técnico com Benedita da Silva. Sem o apoio de Bolsonaro, Lima passou a investir em ataques contra Paes e Crivella na propaganda eleitoral, apostando no discurso de renovação política.

O Globo

 

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